[Resenha] O trono de fogo, As crônicas dos Kane #2 - Rick Riordan

14:38

Nome: O trono de fogo
Autor (a): Rick Riordan
Nº de páginas: 398

Série: As crônicas dos Kane #2

Os deuses do Egito Antigo foram libertados, e desde então Carter Kane e sua irmã, Sadie, vivem mergulhados em problemas. Descendentes da Casa da Vida, ordem secreta que remonta à época dos faraós, os dois têm poderes especiais, mas ainda não os dominam por completo – refugiados na Casa do Brooklin, local de aprendizado para novos magos, eles correm contra o tempo. Seu inimigo mais ameaçador, Apófis, está se erguendo, e em poucos dias o mundo terá um final trágico. Para terem alguma chance de derrotar as forças do caos, precisarão da ajuda de Rá, o deus sol. Despertá-lo não será fácil: nenhum mago jamais conseguiu. Carter e Sadie terão de rodar o mundo em busca das três partes do Livro de Rá, para só então começarem a decifrar seus encantamentos. E, é claro, ninguém faz ideia de onde está o deus.










O segundo livro da série As crônicas dos Kane é tão envolvente quanto o primeiro. Não vai ser novidade nenhuma para quem já acompanha o blog a algum tempinho, mas vou dizer de novo: O Riordan me surpreendeu (de novo). Para quem ainda não sabe sou fã do Tio Rick desde que a história do semideus que gosta de comidas azuis. Sou suspeita para falar dos livros do Rick Riordan, mas fazer o quê? O cara é gênio.

Assim como em A pirâmide vermelha, O trono de fogo começa com um aviso:

“Essa é a transcrição de um arquivo de áudio. Carter e Sadie Kane tornaram-se conhecidos por uma gravação que recebi no ano passado e transcrevi no livro A pirâmide vermelha. Este segundo registro chegou a minha casa logo após a publicação do primeiro, então suponho que os Kane confiam em mim o suficiente para que eu continue a contar sua história. Se este relato for verídico, os novos acontecimentos só podem ser descritos como alarmantes. Pelo bem dos Kane, e do mundo, espero que tudo não passe de ficção. Caso contrário, estamos todos muitíssimos encrencados.”

Esse único parágrafo já me deixou com uma empolgação que só os livros do Riordan causam em mim. Devorei o livro inteiro em dois dias, e apenas por que tive que estudar...

A narração segue o padrão do autor. Ao longo da narração o leitor entende exatamente tudo que está acontecendo na história, pois é narrada tanto por Sadie quanto por Carter, e ambos tem opiniões diferentes sobre o mesmo acontecimento, então dessa forma o leitor vê o mesmo acontecimento de ângulos diferentes (o que é bem interessante).

Desde que os deuses do Egito Antigo foram libertados Sadie e Carter estão em apuros. Após descobrirem que são descendentes da Casa da Vida, eles só arrumaram em confusão, isso somado ao fato de serem ex portadores de deuses, e possuírem o sangue dos faraós só os tornam imãs de confusões sem escalas.

Como foi declarado no primeiro livro que eles precisavam de ajuda para a batalha que se aproxima. No segundo livro, essa ajuda já começou a chegar. A Casa do Brooklyn se tornou o primeiro Nomo a ensinar o caminho dos deuses. E quem são os professores? Isso mesmo, Carter e Sadie. No pouco que é mostrado sobre isso, a situação é até melhor do que eu imaginaria, e eles estão se saindo ótimos professores.

Apófis está prestes a se libertar, e se os irmãos Kane não encontrarem uma forma de impedir isso de acontecer, o Caos irá se renascer e com ele o fim do mundo. Ou seja, acontecimentos normais na vida de um Kane.

A única alternativa para impedir o renascimento de Apófis é encontrar Rá, despertá-lo e torcerem para que ele esteja em... condições de voltar a reinar. Mas como eles são os Kane, essa missão não será nada fácil. Eles terão que encontrar as três partes do Livro de Rá, que estão espalhadas pelo mundo, depois terão que encontrar Rá, que a eras não é visto por ninguém.

Em O trono de fogo o leitor é apresentado a novos personagens, tais como Walt e Bes. Walt é um dos novos aprendizes da Casa do Brooklyn, ao longo da trama ele se mostra um amigo fiel e capaz de qualquer coisa para ajudar Sadie. Mas não se engane pela aparência, ele esconde um grande segredo. Bes é o deus anão, e se tornou um personagem querido para mim desde a primeira vez que aparece na história. Ele é... irreverente, engraçado e protetor.

Os diálogos também continuam leves e engraçados, sempre lembrando ao leitor que,  mesmo correndo contra o tempo para salvar o mundo, Sadie só tem treze anos, e Carter quatorze. Um exemplo de um desses diálogos é esse:

“-Bebsi? – Perguntei.
-Pepsi. – Disse Walt. – Li sobre isso na internet. Não existe o som de “p” em árabe. Todos aqui chamam o refrigerante de Bebsi.
-Quer dizer que todo mundo aqui toma Bebsi  quando come Bizza?
-Brovavelmente.”

Nesse livro é possível notar um certo amadurecimento dos personagens. Depois de enfrentarem tantos desafios, eles tiveram que amadurecer, não por opção mas por necessidade. Sadie ainda tem “crises” de infantilidade, mas poxa, ela só tem treze anos. Já Carter está mais maduro tanto emocional quanto fisicamente.

O autor explorou os acontecimentos ao máximo e o resultado foi mais um livro brilhante de Rick Riordan. Já comecei a ler o terceiro livro, A sombra da serpente, e não preciso nem dizer que estou amando, não é?!

Espero que vocês sejam envolvidos e conquistados por mais uma trama criada pelo autor de Percy Jackson. E espero que se apaixonem tanto quanto eu.  

Avaliação: 

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