[Resenha] A cadeira de prata, As crônicas de Nárnia #6 - C. S. Lewis

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Nome: A cadeira de prata
Autor (a): C. S. Lewis
Nº de páginas: 208
Série: As crônicas de Nárnia #6

"Como se chega até lá?", perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. "Do único modo possível", sussurrou Eustáquio, "por magia". Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão.








A cadeira de prata é o quarto livro publicado e o sexto em ordem cronológica. Como eu disse em outras resenhas de As crônicas de Nárnia, esse livro é perfeito para ler para uma criança antes que ela durma. Como os outros livros de Lewis a narração é leve e a história tem uma mensagem importante.

O livro começa com Jill, uma garota que estuda em um colégio experimental - onde os alunos podem fazer o que quiserem. No caso de Jill, ela passa muito tempo fugindo de outros alunos que gostam de fazer bullying com ela. Enquanto está escondida atrás de algumas árvores e arbustos, Eustáquio esbarra nela e eles começam a conversar.

Eustáquio conta para Jill sobre Nárnia e Aslam, e como os garotos estão quase encontrando os dois, e ambos estão com medo do que pode acontecer quando isso acontecer, eles começam a chamar por Aslam. Eles então escutam o rugido de um leão e acabam indo parar em um lugar diferente.

Jill começa a bancar a corajosa e brincar na beirada de um penhasco, Eustáquio, preocupado com a possibilidade de uma queda, vai alertá-la e afastá-la, mas ele caindo. Então, Jill fica se sentindo culpada e é nesse momento que Aslam aparece para a garota. No início ela fica apavorada com o leão enorme a sua frente, julgando ser um animal selvagem como os do nosso mundo.

Aslam explica a Jill que a missão dela e de Eustáquio é resgatar o príncipe Rilian, e cita a ordem do que os garotos tem que fazer, aconselhando-a a repetir tudo, na ordem correta, para que não esqueça.

Rilian desapareceu enquanto buscava alguma pista sobre o assassinato de sua mãe, que foi morta quando ele era apenas uma criança. O príncipe sempre saía a cavalo para tentar encontrar algo o levasse ao assassino/a de sua mãe, mas um dia apenas o cavalo dele foi encontrado no mesmo lugar onde a rainha foi assassinada. O que deixou seu pai, o rei Caspian X, muito abalado, pois ele era seu único filho.

A garota é enviada por Aslam para o local onde Eustáquio observa a distância uma comitiva se despir de seu rei, um senhor com idade avançada. Quando o garoto descobre que o senhor, na verdade é Caspian, o jovem que desbravou os mares com ele e seus primos, fica um pouco chocado (Vale lembrar que ele não tinha conhecimento da passagem de tempo em Nárnia como seus primos. Enquanto para Eustáquio as aventuras em alto mar aconteceram a pouco tempo, décadas se passaram em Nárnia).

A busca por Rilian leva Jill e Eustáquio a aventuras bem inusitadas e perigosas. A história inteira se passa durante essa jornada. A narrativa é leve e natural, as cenas que seriam mais chocantes ou tristes são contadas de uma forma mais acessível ao público mais novo. O autor consegue transmitir inúmeras emoções ao longo dos dezesseis capítulos. Eu amei esse livro da mesma forma que amei os outros.

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